No primeiro sábado de julho, data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo no Amazonas, cooperativas agrícolas e extrativistas da Região Metropolitana de Manaus têm motivos para comemorar. Com apoio técnico e cursos de capacitação promovidos pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), mais de 1,2 mil produtores já foram beneficiados desde o ano passado.
O trabalho é coordenado pelo Núcleo de Cooperativismo e Associativismo do Setor Primário (Nucap), criado em 2023, e já alcançou mais de 60 cooperativas com foco em agricultura, pesca, aquicultura, pecuária e extrativismo sustentável. A proposta é fortalecer toda a cadeia produtiva local, promovendo renda, autonomia e desenvolvimento nas comunidades rurais do Amazonas.
Na prática, cooperativas como a Cooptarumã – que reúne produtores das comunidades Novo Paraíso, Frederico Veiga e Tarumã-Açú – vêm ampliando sua atuação com a produção e comercialização de banana, café, guaraná, açaí, mel e tambaqui. Segundo o presidente da cooperativa, Carlos Lobato, o suporte técnico tem sido determinante para a sustentabilidade da iniciativa. “A Sepror esteve presente desde o começo, com capacitações, incentivos e orientação. Isso nos permitiu crescer e gerar renda de forma estruturada”, afirmou.
As capacitações incluem cursos de introdução ao cooperativismo, elaboração de atas e estatutos, e noções de gestão administrativa – todos voltados para melhorar a governança das cooperativas e garantir sua permanência no mercado.
A cooperativista Dores Barros, da comunidade Novo Paraíso, ressaltou o avanço do protagonismo feminino no cooperativismo rural. “Ser mulher cooperativista é resistir e transformar. Essa data marca a nossa presença e a nossa força no setor produtivo do Amazonas”, destacou.
No Dia Internacional do Cooperativismo no Amazonas, as histórias de transformação vividas nas comunidades mostram como a união e o conhecimento técnico podem ser instrumentos poderosos de mudança econômica e social no campo.
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