Vitória é uma das 16 pessoas que irão a júri popular, acusadas de homicídio qualificado pela morte do acusado. O episódio aconteceu nas imediações da 56ª Delegacia Interativa de Polícia de Jutaí, no dia 19 de setembro de 2024, após a população descobrir o crime brutal contra a criança.
A prisão da mãe tem gerado grande comoção e revolta. “Esse processo é vergonhoso do ponto de vista moral. Um estranho estuprou e matou uma criança inocente. A mãe está presa de forma covarde e vil. Ela jamais incentivou qualquer ato de violência”, afirma o advogado de defesa, Vilson Benayon.
De acordo com a defesa, Vitória sofre uma penalidade dupla: a perda violenta da filha e agora a privação de liberdade, acusada injustamente de um crime que, segundo ela, não cometeu. “Ela perdeu o que tinha de mais precioso. E agora vive acorrentada por uma acusação sem base”, reforça o advogado.
O julgamento da mãe de criança morta em Jutaí reacende o debate sobre os limites da Justiça e a sensibilidade do sistema diante de casos de comoção popular. Nas redes sociais, o caso voltou a ganhar força, com manifestações em defesa da liberdade da mãe.
Entenda o caso
O suspeito Gregório Patrício da Silva foi linchado por populares logo após a confirmação da morte de Lailla. O Ministério Público do Amazonas aponta que 16 pessoas participaram da ação, entre elas Vitória. Todos foram denunciados por homicídio qualificado e agora respondem em juízo.
A expectativa é de que o julgamento se estenda por mais de um dia, dada a complexidade do caso e o número de réus.
Leia Mais
Social Plugin