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Mais de 130 mil famílias afetadas pela cheia no Amazonas


O Amazonas já contabiliza 133.711 famílias afetadas pela cheia dos rios, segundo dados atualizados neste sábado (5) pelo monitoramento oficial. Ao todo, aproximadamente 534 mil pessoas foram diretamente impactadas pelo avanço das águas, que seguem em diferentes estágios de elevação nas nove calhas do estado. O pico da cheia, segundo as autoridades, varia entre os meses de março e julho, conforme a região.

De acordo com os dados mais recentes reunidos pela Defesa Civil, 40 municípios estão em Situação de Emergência, 18 em Alerta e apenas quatro permanecem em condição de normalidade. A cheia no Amazonas tem sido acompanhada de forma contínua por meio do Centro de Monitoramento e Alerta, que observa os níveis dos rios ao longo de todo o ano.

Desde o início da Operação Cheia 2025, lançada em abril, foram enviadas 580 toneladas de cestas básicas, 2.450 caixas d’água, 57 mil copos de água potável, além de equipamentos como kits purificadores do programa Água Boa e uma Estação de Tratamento Móvel (Etam) para reforçar o abastecimento em áreas atingidas. As ações humanitárias contemplam municípios como Humaitá, Manicoré, Apuí, Borba, Guajará, entre outros.

Na área da educação, o impacto também se reflete: 444 alunos de Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini estão em regime especial de ensino por meio do programa “Aula em Casa”, para evitar a interrupção do calendário escolar.

Na saúde, a Secretaria de Estado já distribuiu 72 kits de medicamentos a sete municípios, beneficiando mais de 35 mil pessoas. Em Manicoré, foi instalada uma nova usina de oxigênio com o triplo da capacidade da anterior. Apuí recebeu seis cilindros de reserva, além de medicamentos e insumos hospitalares.

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A cheia no Amazonas em 2025 reforça a necessidade de planejamento integrado e respostas ágeis diante dos eventos climáticos extremos que se tornaram recorrentes na região. A Defesa Civil segue com o monitoramento diário, enquanto o Governo do Estado articula esforços para garantir assistência às populações ribeirinhas mais vulneráveis.

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